Ajuda-nos a descobrir a Primavera

O Spring Alive é um projecto de observação de aves, em que todos podem participar. Com a ajuda de crianças e adultos da Europa conseguimos acompanhar a chegada da Primavera aos diversos países. A participação neste projecto é muito simples: tens apenas que registar, em cada ano, as tuas primeiras observações de 4 espécies de aves, que escolhemos como os mensageiros da Primavera. É divertido, vais ver! http://www.springalive.net/

II eliminatória- 3 de MARÇO DE 2009 Já saiu a lista de alunos apurados para a II Eliminatória das Olimpíadas do Ambiente, por isso preparem-se : Inês Anacleto 8º A; Gonçalo Póvoa 8ºA e Joana Santos 9º A. Vejam as listagem dos alunos apurados- Lista http://www.esb.ucp.pt/olimpiadas/

EBI visita o Champimóvel


Retirado de http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=29394&op=all Os cientistas que estudam os restos da maior serpente do Mundo, descobertos no Norte da Colômbia, acreditam que estes poderão trazer revelações sobre o clima e o meio ambiente em que viveu o réptil há 60 milhões de anos. Baptizada de "Titanoboa Cerrejonensis" devido ao seu tamanho e à localização da mina de carvão de Carrejón onde foi encontrada há cerca de dois anos, a gigantesca serpente tinha mais de 13 metros de comprimento e pesava 1,25 toneladas, de acordo com os paleontólogos que analisaram as suas vértebras e cujas conclusões do estudo estão publicadas na última edição da revista "Nature". "Esta descoberta dá-nos uma visão única e importante do passado", declarou Jonathan Bloch, da Universidade da Florida, cientista que dirigiu a expedição à Colômbia, juntamente com Carlos Jaramillo, do Instituto Smithsonian de investigação tropical no Panamá. Segundo Jonathan Bloch, o fóssil data da época do Paleoceno, período de 10 milhões de anos que se seguiu à extinção dos dinossauros, há 65 milhões de anos. Na opinião dos cientistas, o tamanho do réptil é revelador porque a dimensão das serpentes e de outros animais de sangue frio depende da temperatura do seu habitat Com base no seu tamanho, Head e Bloch calculam que a "Titanoboa" tinha necessidade de uma temperatura média anual entre os 30 e os 34 graus centígrados para sobreviver, seis graus mais do que a média actual na cidade costeira colombiana de Cartagena (28 graus). Implicações da descoberta Carlos Jaramillo explicou que os cientistas sabem pelos fósseis de plantas encontrados em Carrejón que a zona, que hoje é árida, foi um bosque tropical no período do Paleoceno. "No Paleoceno, os níveis de Dióxido de Carbono (CO2) na atmosfera eram o dobro dos existentes actualmente e a selva tropical sobrevivia a 32 graus, cinco mais do que os que se registam actualmente naqueles bosques", afirmou o botânico, que destacou as implicações desta descoberta para compreender o efeito climático sobre as plantas tropicais. Nunca tinham sido encontrados na zona equatorial da América do Sul fósseis de um vertebrado com entre 55 e 65 milhões de anos de antiguidade devido à densidade da selva e à maior deterioração dos cadáveres devido ao calor, explicou David Polly, da Universidade de Indiana, EUA, outros dos autores do estudo. "Por um lado, esta nova espécie permite-nos compreender melhor a história das serpentes e, por outro lado, dá-nos uma indicação do clima nos trópicos no período em que estavam a começar a evoluir grupos modernos de organismos", declarou.